São Lourenço já iniciou as preparações para o Parlamento Jovem 2025, cujo tema é “Juventude e Direitos Culturais”. Nesta semana, a Escola do Legislativo da Câmara esteve no Curso de Formação de Coordenadores Municipais, promovido pela Assembleia de Minas, em Belo Horizonte. Pela primeira vez na história, a capacitação aconteceu no formato híbrido, com participações presenciais e virtuais. Foram apresentadas as principais diretrizes para o ano que vem, como o cronograma de cada etapa do projeto e a identidade visual.
Durante a Formação, também houve debates acerca da gestão do Parlamento Jovem (PJ), atividades de construção coletiva para a mobilização dos estudantes e palestras sobre o tema da edição. As exposições foram feitas pelo Prof. Doutor José Márcio Barros, coordenador do Observatório da Diversidade Cultural; pela Prof. Doutora Clarice Libânio, autora do Guia Cultural das Vilas e Favelas de Belo Horizonte; por Frederico Eustáquio Maciel – Negro F., mestrando da USP e Presidente Nacional da Rede Nação Hip Hop Brasil e professor da Fundação Dom Cabral.
Durante o evento, também foi definida a nova configuração do Polo Conexão Sul. Em 2025, São Lourenço entrega a gestão para os municípios de Silvianópolis e Monte Sião. Outra novidade é a entrada de Machado. Também integram o grupo Andradas, Inconfidentes, Ouro Fino, Poço Fundo e Santa Rita de Caldas.
Por meio do projeto, estudantes do Ensino Médio elaboram propostas reais de mudança, que são levadas por eles mesmos à Assembleia Legislativa de Minas Gerais e podem se tornar leis, emendas parlamentares, requerimentos e anteprojetos, como já aconteceu em edições anteriores. Todos os anos o PJ se encerra na capital mineira, com os jovens ocupando as cadeiras dos deputados, em uma Plenária que reúne adolescentes de todas as regiões do estado.
O projeto acontece em três etapas: Municipal, Regional e Estadual. Atualmente, o número de cidades inscritas é de 255. No ano que vem, todas as propostas devem ser voltadas aos subtemas já definidos. São eles “a Juventude e a Cultura como Direito”; “a Organização das Políticas Culturais e a Participação Social”; “Patrimônio Cultural, Desenvolvimento e Cidadania”.
