R$90 mil devolvidos pela Câmara foram aplicados na instalação de centro de combate à COVID, informa Prefeitura

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A Prefeitura de São Lourenço afirmou que os R$90 mil repassados pela Câmara aos cofres públicos municipais foram utilizados na instalação do Centro de Apoio às Pessoas com Síndromes Gripais. Inaugurado nesta quinta-feira (22/04), na Praça Brasil, o local tem como objetivo conter o avanço da COVID-19 por meio da realização de exames para detectar a infecção pelo coronavírus. A devolução antecipada foi aprovada por unanimidade na sessão ordinária do dia 29 de março.

De acordo com o Poder Executivo, o repasse da Câmara arcou com quase 60% da implantação da estrutura. O custo total inicial do centro foi de R$152.100. “Os R$ 90 mil ajudaram a pagar os médicos plantonistas, a equipe de enfermagem e os reagentes para os testes. Foi uma parceira muito importante que demonstra preocupação com a população. Quero agradecer a todos os 13 vereadores, que compartilharam dessa decisão pelo bem comum”, afirmou o Prefeito de São Lourenço, Walter Lessa.

“Mesmo não sendo uma obrigação, a Câmara decidiu ajudar o município de maneira direta devido à necessidade extrema.  A medida, tomada em comum acordo entre todos os vereadores, foi um reflexo das economias internas, como redução de diárias e diminuição de cargos de confiança, entre outras”, explicou o presidente da Câmara Municipal de São Lourenço, Ricardo Luiz Nogueira.

O Centro de Apoio

O centro funciona das 08h às 20h e conta com uma sala de triagem e outra de coleta de testes, além de dois consultórios, uma unidade de emergência e uma cozinha. De acordo com o prefeito Walter Lessa, a meta é atender o maior número possível de pessoas sintomáticas respiratórias, as quais passarão por atendimento médico. Ele disse que, se houver forte indício de COVID, os pacientes vão fazer o exame no local, que podem ser IgM/IgG, RT PCR ou PCR antígeno, dependendo do quadro.

“O resultado demora em média 20 minutos. Se o resultado for positivo, o paciente já vai fazer isolamento social e a família será orientada, evitando complicações pulmonares e internações. É o diagnóstico na fase inicial para evitar complicações e não zerar os leitos na UTI”, explica Lessa.